Este artículo describe las percepciones sobre la muerte desde los discursos de los profesionales del sector funerario que realizan o han realizado trabajos de tanatopraxia. Analiza hasta qué punto estar socializados con la muerte -conocerla y trabajar con ella- determina la percepción personal y social sobre esta. Para el análisis se ha aplicado el enfoque teórico-metodológico del curso de vida, que permite profundizar en los fenómenos que constituyen y otorgan explicación a la dinámica de nuestras vidas. Al estar socializados con la muerte, vivir y trabajar con ella, estos profesionales han conformado una percepción muy particular sobre este fenómeno. Es por ello que el análisis de sus discursos constituye un modelo o arquetipo social de la muerte, al que se ha denominado modelo neomoderno postradicional.

The article describes the perceptions about death since the discourses funeral professionals, who are working or have worked in thanatopraxia. It analyzes the extent to which being socialized with death -knowing it and working with it- determines the personal and social perception about it. For the analysis was applied the life course, that allows to explain the phenomena that constitute and give explanation to the dynamics of our lives. Being socialized with death, living and working with it, these professionals' perceptions about death are very particular. For all this, the analysis of their discourses constitutes a model or social archetype about death, which has been called neo-modern post-tradicional model.

Este artigo descreve as percepções sobre a morte dos discursos de profissionais do setor funerário que realizam, ou têm feito, trabalho de thanatopraxia. Analisa até que ponto ser socializado com a morte -conhecê-lo e trabalhar com ela- determina a perceção pessoal e social da mesmo. Na análise, foi aplicada a abordagem teórico-metodológica do curso de vida, que permite aprofundar os fenómenos que constituem e dar explicação à dinâmica das nossas vidas. Ao ser socializado com a morte; vivem e trabalham com ela, estes profissionais formaram uma perceção muito particular sobre este fenómeno. É por isso que a análise dos seus discursos constitui um modelo ou arquétipo social face à morte, que tem sido chamado modelo neo-moderno pós-tradicional.