Construcción de identidades: historia de la vida de mujeres en la vejez

Mier Sosa, Fernando

Supervisor(es): Araújo, Ana María

Resumen:

La presente investigación tiene como objetivo general indagar sobre la construcción de identidades de mujeres en la etapa de la vejez. Se plantea desde el marco de las políticas y planes dirigidos a esta franja etaria que están en creciente desarrollo en nuestro país y la región, articulado con las características de la sociedad hipermoderna que ofrece enunciados identificatorios desde sus ideales culturales. Junto a los objetivos planteados de esta investigación nos interrogamos ¿Cómo es la vivencia de la vejez en estas mujeres? ¿Qué acontecimientos sociohistóricos las marcaron para construirse? ¿Qué movimientos familiares se produjeron y fueron significativos a lo largo de su construcción identitaria? ¿Cuáles identificaciones asimilaron estos sujetos que llevan una vejez desde la participación activa? El diseño metodológico se estableció desde la epistemología de la sociología clínica, recogiendo los datos de las historias de vida, en su articulación social, familiar e individual. La estrategia metodológica, desde un abordaje cualitativo, incluyó entrevistas a informantes calificados, registro etnográfico e historias de vida en grupo con soportes metodológicos como “el nombre”, “árbol genealógico”, “proyecto parental”, “Análisis de las trayectorias”, “sociodrama”. Para las consideraciones finales se establecen cuatro variables de análisis: los modelos identificatorios en la infancia con los modelos de la masculinidad y la feminidad, los modelos de socialización educativo y laboral, los tiempos de la participación y las transformaciones de la vejez en el tiempo. En las consideraciones finales, a nivel metodológico y de intervención, se plantea la importancia del grupo, de las historias de vida compartidas en grupo para explorar las vivencias de la vejez desde la circulación de afectos. Los movimientos identificatorios en la grupalidad como fortaleza para construir nuevas lecturas de la vejez, como lugar para una transformación y un cambio social.


O objetivo geral desta pesquisa é investigar a construção de identidades de mulheres na fase da velhice. Propõe-se a partir do marco de políticas e planos voltados para essa faixa etária em crescente desenvolvimento em nosso país e região, articulada com as características da sociedade hipermoderna que oferece enunciados identificadores de seus ideais culturais. Juntamente com os objetivos declarados desta pesquisa, nos perguntamos: Como é a vivência da velhice nessas mulheres? Que acontecimentos sócio-históricos marcaram a sua construção? Que movimentos familiares ocorreram e foram significativos ao longo de sua construção identitária? Que identificações assimilaram esses sujeitos que têm uma velhice a partir da participação ativa? O desenho metodológico foi estabelecido a partir da epistemologia da sociologia clínica, coletando dados de histórias de vida, em sua articulação social, familiar e individual. A estratégia metodológica, de abordagem qualitativa, incluiu entrevistas com informantes qualificados, registro etnográfico e histórias de vida em grupo com suportes metodológicos como “nome”, “árvore genealógica”, “projeto parental”, “Análise de trajetórias”, “sociodrama”. Para as considerações finais, estabelecem-se quatro variáveis de análise: os modelos de identificação na infância com os modelos de masculinidade e feminilidade, os modelos de socialização educacional e laboral, os tempos de participação e as transformações da velhice ao longo do tempo. Nas considerações finais, ao nível metodológico e de intervenção, levanta-se a importância do grupo, das histórias de vida partilhadas em grupo para explorar as vivências da velhice a partir da circulação dos afetos. Os movimentos de identificação no grupo como força para construir novas leituras da velhice, como lugar de transformação e mudança social.


The general objective of this research is to investigate the construction of identities of women in the stage of old age. It is proposed from the framework of policies and plans aimed at this age group that are in growing development in our country and the region, articulated with the characteristics of the hypermodern society that offers identifying statements from its cultural ideals. Together with the stated objectives of this research, we ask ourselves: How is the experience of old age in these women? What sociohistorical events marked them to be built? What family movements occurred and were significant throughout their identity construction? What identifications did these subjects who carry an old age from active participation assimilate? The methodological design was established from the epistemology of clinical sociology, collecting data from life stories, in their social, family and individual articulation. The methodological strategy, from a qualitative approach, included interviews with qualified informants, ethnographic record and group life stories with methodological supports such as "name", "family tree", "parental project", "Analysis of trajectories", " sociodrama”. For the final considerations, four analysis variables are established: the identification models in childhood with the models of masculinity and femininity, the models of educational and labor socialization, the times of participation and the transformations of old age over time. In the final considerations, at the methodological and intervention level, the importance of the group is raised, of the life stories shared in a group to explore the experiences of old age from the circulation of affections. The identification movements in the group as a strength to build new readings of old age, as a place for transformation and social change.


Detalles Bibliográficos
2022
Identidad
Vejez
Sociología Clínica
Identidade
Envelhecimento
Sociologia Clínica
Identity
Aging
Clinical Sociology
VEJEZ
SOCIOLOGIA DE LA VEJEZ
Español
Universidad de la República
COLIBRI
https://hdl.handle.net/20.500.12008/37408
Acceso abierto
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