Estabelecimento das condições para determinação dos benefícios da integração elétrica entre o Brasil e o Uruguai

Chipp, Hermes - Prais, Marcelo - Kligerman, Alberto Sergio - Teles de Azevedo, Maria Helena - Barretto, Luiz Augusto Lattari - Casaravilla, Gonzalo - Chaer, Ruben - Cabrera, Jorge - Casulo, Ana

Resumen:

Exportações de energia do Brasil para o Uruguai vêm ocorrendo, de forma interruptível, utilizando a interconexão de 72 MW entre as subestações de Rivera e Santana do Livramento, 150/230 kV, desde 2001. Atualmente, essa energia transacionada para o Uruguai advém de geração de usinas termoelétricas não despachadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS e de geração hidrelétrica proveniente de vertimentos turbináveis do Brasil, porém de montante limitado. Está prevista para o início de 2013 uma nova interligação de 500 MW em 500 kV entre os dois países. Para que esta ampliação da capacidade de transmissão seja utilizada de maneira mais ampla e vantajosa para ambas as partes, se sugere neste trabalho bases que contribuam com o aperfeiçoamento das condições de integração entre os dois países nos próximos anos. Com este objetivo, o ONS e a Administración Nacional de Usinas y Transmisiones Eléctricas UTE do Uruguai desenvolveram um estudo piloto utilizando a conversora de 72 MW, com o objetivo de experimentar, em uma escala menor, novas formas de promover o intercâmbio entre os dois países para, eventualmente, aplicá-los ou adequá-los à futura interconexão de 500 MW. Neste sentido, o estudo conjunto compreende o período 2011 2013, e, a partir dos custos marginais previstos para ambos os sistemas, são simulados os intercâmbios energéticos que se realizariam através da conversora de 72 MW. Com a metodologia proposta, a partir dos custos marginais do Uruguai antes e depois do intercâmbio e supondo que os custos marginais do Brasil não são afetados pela exportação de 72 MW, o estudo avaliou o benefício total que essas transações produziriam no período, demonstrando que, mesmo considerando a limitação atual de 72 MW, o benefício da integração chega a cerca de 76 milhões de dólares ao longo dos 24 meses.


Detalles Bibliográficos
2011
Portugués
Universidad de la República
COLIBRI
https://hdl.handle.net/20.500.12008/41138
Acceso abierto
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