Desde 2014, investigamos el acaparamiento de tierras en Brasil, en el Banco de Datos de Luchas por Espacios y Territorios (DATALUTA). Los datos de 2014 y 2022 evidencian un cambio en las inversiones de la territorialización del extractivismo agrícola para la territorialización del extractivismo energético, con la producción de energía eólica y solar, generando un nuevo régimen de acaparamiento. Analizamos estos datos y dos estudios de caso para comprender las disputas territoriales y los cambios de las territorialidades: un caso en el estado de Ceará, donde dos comunidades han impedido el proceso de desterritorialización, y otro en Río Grande del Norte, donde la comunidad sufre los impactos de un parque eólico, producto de la inversión de fondos y empresas multinacionales.

Since 2014, we have investigated land grabbing in Brazil in the Data Bank of Struggles for Spaces and Territories (DATALUTA). The data from 2014 and 2022 show a change in investments from the territorialization of agricultural extractivism to the territorialization of energy extractivism with the production of wind and solar energy, generating a new land grabbing regime. We analyze these data and two case studies to understand territorial disputes and changes in territorialities: a case in the state of Ceará, where two communities prevented the deterritorialization process and another in Rio Grande do Norte, where the community suffers the impacts of a wind farm resulting from the investment of funds and multinational companies.

Desde 2014, investigamos a estrangeirização de terras no Brasil no Banco de Dados de Lutas por Espaços e Territórios (DATALUTA). Os dados de 2014 e 2022 mostram uma mudança nos investimentos da territorialização do extrativismo agrícola para a territorialização do extrativismo energético com a produção de energia eólica e solar, gerando um novo regime de estrangeirização de terras. Analisamos esses dados e dois estudos de caso para compreender as disputas territoriais e as mudanças nas territorialidades: um caso no estado do Ceará, onde duas comunidades impediram o processo de desterritorialização e outro no Rio Grande do Norte, onde a comunidade sofre os impactos de um parque eólico resultante do investimento de fundos e empresas multinacionais.