Darles oportunidades, pero tenerlos cortitos. Disputas y consensos sobre educación y seguridad en Uruguay (2011-2015)
Dar-lhes oportunidades, mas mantê-los na rédea curta. Disputas e consenso sobre educação e segurança no Uruguai (2011-2015)
Give them opportunities but keep them on a short leash. Disputes and consensus on education and security in Uruguay (2011-2015)
Resumen:
Este artículo busca comprender las nociones que circulan en el debate público uruguayo en la intersección del tema educación con el tema seguridad. El contexto para el análisis es el debate respecto de la baja de la edad de imputabilidad penal que se extendió en el país al menos de 2011 a 2014. Se pone el foco en los modos como, de uno y otro lado de la disputa, los argumentos que apuntaron a las relaciones entre seguridad y educación tienen puntos en común. En términos teórico-metodológicos, la investigación en la que se inscribe este trabajo sigue una línea arqueológica de influencia foucaultiana y deleuzia-no-guattariana. El material privilegiado para el análisis son las enunciaciones de usuarios de redes sociales (particularmente YouTube y Facebook) que discutieron la baja de la edad de imputabilidad en espacios abiertos de intercambio virtual. Estas fuentes se ponen en relación con otras, como un notorio informe del think tank Ceres y las intervenciones de algunas figuras públicas a fin de ver los modos en que estos discursos de cariz más institucional se vinculan con el discurso anónimo. Se constata que la educación se coloca como clave tanto para los argumentos que defienden el Sí como el No. Más allá de los matices, los elementos discursivos compartidos apuntan más a consensos que a polarizaciones y dan cuenta de la existencia de nodos discursivos naturalizados comunes a todo el espectro político o a encuadres que no se llegan a cuestionar. Estos entramados discursivos van desde la teoría de la acción racional al apoyo a la privatización de la educación y pasan por la estigmatización y criminalización de los jóvenes pobres y por la adhesión tácita o expresa a lógicas meritocráticas y punitivistas —vistas como naturales y necesarias. En este sentido, son solidarios con el proyecto neoliberal y conservador que se expresa claramente en el campo de la educación y en las políticas de seguridad e Uruguay.
Este artigo busca entender as noções que circulam no debate público uruguaio na interseção entre educação e segurança. O contexto para a análise é o debate sobre a redução da idade de responsabilidade criminal que ocorreu no país pelo menos de 2011 a 2014. O foco está nas maneiras pelas quais, em ambos os lados da disputa, os argumentos que apontam para a relação entre segurança e educação têm pontos em comum. Em termos teórico-metodológicos, a pesquisa na qual se inscreve este trabalho segue uma linha arqueológica de influência foucaultiana e deleuziano-guattariana. O material privilegiado para a análise são os enunciados de usuários de redes sociais (particularmente YouTube e Facebook) que discutiram a reduçãoda maioridade penal em espaços abertos de troca virtual. Essas fontes são vinculadas a outras, como um notório relatório do think tank Ceres e as intervenções de algumas figuras públicas, a fim de observar as maneiras pelas quais esses discursos de natureza mais institucional estão vinculados ao discurso anônimo. Para além das nuances, os elementos discursivos compartilhados apontam mais para o consenso do que para a polarização e mostram a existência de nós discursivos naturalizados comuns a todo o espectro político ou quadros que não são questionadas. Essas redes discursivas vão desde a teoria da ação racional até o apoio à privatização da educação e incluem a estigmatização e a criminalização de jovens pobres e a adesão tácita ou explícita a lógicas meritocráticas e punitivistas –vistas como naturais e necessárias. Nesse sentido, elas são solidárias com o projeto neoliberal e conservador que se expressa claramente no campo da educação e nas políticas de segurança no Uruguai.
This article seeks to understand the notions that circulate in the Uruguayan public debate at the intersection of education and security. The context for the analysis is the debate on the lowering of the age of criminal responsibility that took place in the country at least from 2011 to 2014. The focus is placed on the ways in which, on both sides of the dispute, the arguments pointing to the relationship between security and education have points in common. In theoretical-methodological terms, the research from which this work derives follows an archaeological line of Foucauldian and Deleuzian-Guattarian influence. The privileged material for the analysis are the enunciations of users of social networks (particularly YouTube and Facebook) who discussed the lowering of the age of criminal responsibility in open spaces of virtual exchange. These sources are put in relation with others, such as a notorious report by the think tank Ceres and the interventions of some public figures in order to see the ways in which these discourses of a more institutional nature are linked to the anonymous discourse. It can be seen that education is placed as a key to both Yes and No arguments. Beyond the nuances, the shared discursive elements point more to consensus than to polarization and account for the existence of naturalized discursive nodes common to the entire political spectrum or to frames that are not questioned. These discursive frameworks range from the theory of rational action to support for the privatization of education and include the stigmatization and criminalization of poor youth and the tacit or expressed adherence to meritocratic and punitivist logics –seen as natural and necessary. In this sense, they are in solidarity with the neoliberal and conservative project that is clearly expressed in the field of education and in security policies in Uruguay.
2024 | |
Educación Seguridad Privatización Educação Segurança Privatização Education Security Privatization |
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Español | |
Universidad de la República | |
COLIBRI | |
https://hdl.handle.net/20.500.12008/43968 | |
Acceso abierto | |
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