Control measures recommended for goat gastrointestinal nematode infections after analysis of infection dynamics in the semiarid region of brazil. [Medidas de controle recomendadas para as infecções por nematódeos gastrintestinais de caprinos após análise da dinâmica das infecções no semiárido do brasil].

VIEIRA, V.D - RIET-CORREA, F. - VILELA, V.L.R. - DE MEDEIROS, M.A. - BATISTA, J.A. - AZEVEDO, S.S. - DE MORAIS, D.F. - DE MELO, L.R.B. - SILVA, S.S. - FEITOSA, T.F.

Resumen:

ABSTRACT:This study aimed to determine control measures for gastrointestinal nematodes in goats in the northeastern semiarid after analyzing the dynamics of gastrointestinal helminths during the drought, the evolution of the parasitic load after the first rains and the differences in susceptibility between goats of different categories and ages. Five farms were studied from March 2013 to January 2015. Feces were collected from all goats every month, for fecal egg counts (FECs). No treatment was required on any farm during the dry period. In 2013, with annual rainfall of 265-533 mm, treatments were not necessary during the rainy season. However, in 2014, with rainfall of 604-778 mm, treatments were necessary 60-90 days, after the first rains. On three farms, gastrointestinal nematodes showed multiple anthelmintic resistance. The FECs from lactating goats were significantly higher than from dry and young goats. In conclusion, in the Brazilian semi-arid region (Caatinga biome), it is generally unnecessary to treat grazing goats during the dry season. In the rainy season, the parasite load increases 2-3 months after the first rains. In both, the dry and the rainy season, farmers should monitor their herds by means of FEC or another criterion (anemia or submandibular edema), to determine the need to treatRESUMO:Este trabalho objetivou determinar medidas de controle de nematódeos gastrintestinais de caprinos no semiárido nordestino após análise da dinâmica das infecções helmínticas durante a seca, a evolução da carga parasitária após as primeiras chuvas e as diferenças de susceptibilidade entre caprinos de distintas categorias e idades. Em cinco propriedades, de março de 2013 a janeiro de 2015, foram coletadas, mensalmente, fezes de todos os caprinos para contagem de ovos. Em nenhuma propriedade foi necessário vermifugar durante os períodos de seca. Em 2013, com precipitações de 265-533 mm anuais, não foi necessário vermifugar durante o período de chuva. No entanto, em 2014, com precipitações de 604-778 mm, foi necessário vermifugar 60-90 dias após as primeiras chuvas em três propriedades. Nessas três propriedades foi encontrada multirresistência aos anti-helmínticos. Foi constatado que o OPG das cabras lactantes foi significativamente maior do que o OPG das cabras secas e dos cabritos. Em conclusão, na região semiárida, geralmente, não é necessário o tratamento das cabras pastejando na caatinga durante a estação seca. Na estação chuvosa, a carga parasitária aumenta 2-3 meses após as primeiras chuvas. Tanto na seca quanto nas chuvas, o produtor deve monitorar o rebanho mediante OPG ou por outros critérios (anemia, edema submandibular) para determinar a necessidade de vermifugação.


Detalles Bibliográficos
2020
ANTHELMINTIC TREATMENT
DAIRY GOATS
GASTROINTESTINAL NEMATODES
PLATAFORMA DE SALUD ANIMAL
CABRAS LECHERAS
NEMATODOS GASTROINTESTINALES
CABRAS
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