Fracturas metafisarias de radio distal desplazadas en el esqueleto en crecimiento: ¿cuál es el mejor método terapéutico? Revisión bibliográfica sistematizada.

Maurente, Mathias - Pagano, Ignacio - Perez, Maria Elena

Resumen:

Introducción: Las fracturas metafisarias de radio distal son las fracturas más frecuentes en la edad pediátrica, siendo 30% del total de las mismas. Mantener la reducción de las fracturas desplazadas no siempre es posible: el re-desplazamiento es la principal complicación de estas lesiones. Clásicamente se realizó tratamiento con maniobra y yeso, aunque en los últimos años se asoció fijación con Kirschner wire (Kw) en búsqueda de disminuir el re-desplazamiento. El objetivo de nuestro trabajo es identificar factores de riesgo en búsqueda de realizar el mejor tratamiento siendo lo menos agresivo posible. Materiales y métodos: Se realizó una búsqueda sistematizada a través del buscador electrónico PubMed. La misma alcanzó un total de 4594 artículos, que de acuerdo con los criterios de inclusión y exclusión se seleccionaron 15 trabajos para realizar nuestra revisión bibliográfica. Resultados: Se destaca que la mayoría de los artículos encontrados son de nivel de evidencia III y IV. Nuestra búsqueda refleja un índice de re-desplazamiento entre 20-39% mediante yeso a las 2 semanas; asi como un índice de re-manipulación entre el 5-10 % del total de las fracturas desplazadas. La mayoría de los estudios analizados intentan identificar los factores de riesgo más importantes para el re-desplazamiento de las fracturas, de lo que se destacan el grado de desplazamiento inicial de la fractura y la reducción lograda de la misma. A su vez, otros artículos valoran los resultados del tratamiento mediante estabilización con yeso o fijación mediante Kirschner wire. Conclusión: el desplazamiento inicial de la fractura y la reducción lograda en block quirúrgico (BQ) son los factores de riesgo más importantes para el re-desplazamiento. Si bien la técnica de enyesado no es considerado una variable estadísticamente significativa, es considerada una variable importante en cuanto al pronóstico de la lesión, destacando al moldeado de 3 puntos como principal índice a considerar. Se considera aconsejable asociar un Kw en aquellas fracturas cabalgadas en las que no se logra una reducción anatómica en block quirúrgico.


Introduction: Distal radius metaphyseal fractures are the most frequent fractures in pediatric age, accounting for 30% of the total. Maintaining the reduction of displaced fractures is not always possible: re-displacement is the main complication of these injuries. Classically, treatment was performed with a maneuver and a cast, although in recent years fixation with Kirschner wire (Kw) has been associated in search of reducing re-displacement. The objective of our work is to identify risk factors in search of the best treatment while being the least aggressive possible. Materials and methods: A systematic search was carried out using the PubMed electronic search engine. It reached a total of 4594 articles, which according to the inclusion and exclusion criteria, 15 papers were selected for our bibliographic review. Results: It should be noted that most of the articles found are level of evidence III and IV. Our search reflects a re-displacement rate between 20-39% using a cast at 2 weeks; as well as a remanipulation index between 5-10% of all displaced fractures. Most of the studies analyzed attempt to identify the most important risk factors for the re-displacement of fractures, of which the degree of initial displacement of the fracture and the reduction achieved are highlighted. In turn, other articles assess the results of treatment by stabilization with plaster or fixation with Kirschner wire. Conclusion: the initial displacement of the fracture and the reduction achieved in the surgical block (BQ) are the most important risk factors for re-displacement. Although the casting technique is not considered a statistically significant variable, it is considered an important variable in terms of the prognosis of the injury, highlighting the 3-point casting as the main index to be considered. It is considered advisable to associate a Kw in those mounted fractures in which an anatomical reduction in surgical block is not achieved.


Introdução: As fraturas metafisárias do rádio distal são as mais frequentes na idade pediátrica, correspondendo a 30% do total. Manter a redução das fraturas desviadas nem sempre é possível: o deslocamento é a principal complicação dessas lesões. Classicamente, o tratamento era realizado com manobra e gesso, embora nos últimos anos a fixação com fio de Kirschner (Kw) tenha sido associada na busca pela redução do deslocamento. O objetivo do nosso trabalho é identificar os fatores de risco em busca do melhor tratamento sendo o menos agressivo possível. Materiais e métodos: uma busca sistemática foi realizada usando o mecanismo de busca eletrônico PubMed. Chegou-se a um total de 4.594 artigos, que de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 15 artigos para nossa revisão bibliográfica. Resultados: Ressalta-se que a maioria dos artigos encontrados são de nível de evidência III e IV. Nossa pesquisa reflete uma taxa de re-deslocamento entre 20-39% usando um gesso em 2 semanas; bem como um índice de remanipulação entre 5-10% de todas as fraturas deslocadas. A maioria dos estudos analisados busca identificar os fatores de risco mais importantes para o deslocamento das fraturas, que incluem o grau de deslocamento inicial da fratura e a redução alcançada. Por sua vez, outros artigos avaliam os resultados do tratamento com estabilização gessada ou fixação com fio de Kirschner. Conclusão: o deslocamento inicial da fratura e a redução alcançada no bloqueio cirúrgico (QB) são os fatores de risco mais importantes para o deslocamento. Embora a técnica de gesso não seja considerada uma variável estatisticamente significativa, é considerada uma variável importante em termos de prognóstico da lesão, destacando-se o gesso em 3 pontos como o principal índice a ser considerado. Considera-se aconselhável associar um Kw nas fraturas montadas em que não se consegue redução anatômica no bloqueio cirúrgico.


Detalles Bibliográficos
2021
Fracturas óseas
Fracturas de radio
Distal
Desplazada
Niños
CRECIMIENTO
ESQUELETO
Español
Universidad de la República
COLIBRI
https://hdl.handle.net/20.500.12008/30355
Acceso abierto
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Resumen:
Sumario:Clínica de Traumatología y Ortopedia Pediátrica “Prof. Dra. María Elena Pérez”. Universidad de la República, Facultad de Medicina. Correo electrónico: mmaurente21@gmail.com, ORCID: 0000-0003-2216-6979 ORCID: 000-0003-4805-7543 ORCID: 0000-0001-5778-2267