Durante los últimos treinta años el continente latinoamericano y caribeño ha sido parte del proceso de deconstrucción del modelo de trabajo protegido, especialmente a partir del impulso de políticas neoliberales de flexibilizar las relaciones laborales y cambiar las legislaciones vinculadas. Uno de los indicadores de esto es la informalización del empleo. Este estudio refiere al no aporte a la seguridad social y a los beneficios sociales que apareja el trabajo asalariado. Se analizaron fuentes secundarias del Instituto Nacional de Estadística, las Encuestas Continuas de Hogares correspondientes al período 2010-2022, para conocer las características socioeconómicas y el perfil de los trabajadores, considerando que el caso uruguayo presenta la particularidad de disminuir la informalidad laboral.

Over the past thirty years, the Latin American and Caribbean region has been part of the process of deconstructing the protected work model, especially with the impetus of neoliberal policies aimed at flexibilizing these relationships and gradually changing labor laws. One of the indicators is the informalization of employment, in this study referring to the lack of contributions to social security and the social benefits associated with wage labor. Secondary sources from the National Institute of Statistics, Continuous Household Surveys between the years 2010-2022, were analyzed to understand the socio-economic characteristics and profile of workers. It is noteworthy that the Uruguayan and Chilean cases have the particularity of reducing informal labor.

Nos últimos trinta anos, o continente latino-americano e caribenho tem sido parte do processo de desconstrução do modelo de trabalho protegido, especialmente impulsionado por políticas neoliberais que buscam flexibilizar essas relações e alterar as legislações trabalhistas. Um dos indicadores desse fenômeno é a informalização do emprego, neste estudo referindo-se à falta de contribuição para a seguridade social e aos benefícios sociais associados ao trabalho assalariado. Foram analisadas fontes secundárias do Instituto Nacional de Estatística, bem como as Pesquisas Contínuas de Domicílios entre os anos de 2010-2022, para compreender as características socioeconômicas e o perfil dos trabalhadores. Vale ressaltar que, no caso uruguaio e chileno, há uma particularidade interessante de redução da informalidade laboral.