A compact gaze tracker was developed which consists of a head band and electrodes which process the Electro-Oculo-Gram (EOG) reflecting the patient´s eye movements. We have confirmed that the processed EOG signal correlates well with gaze angle, and we show that the instrument we designed enables a child to move a target on a screen up to 40 degrees left-right from central sight. To achieve this, a signal processing circuit was designed and placed on a head band to minimize noise. Further processing is based on the identification of saccadic eye movements and on the educated calculation of the estimated gaze angle as a result of angle change in both directions. A 75% success rate was achieved to detect transitions of eye positions in 5° steps from +40° to -40°. First tests by normal children suggest that the device may prove useful for communication by the disabled (e.g. patients with no control on hand movements). In such cases, extensive personal training will tap on neurological plasticity to achieve the required performance level for computer mouse command of educational games and for interactive applications in general.

Um rastreador visual compacto que foi desenvolvido consiste numa faixa para a cabeça com eletrodos que processam o Electro-Oculo-Gram (EOG), acompanhando o movimento do olhar do paciente. Confi rmamos que o sinal processado pelo EOG correlaciona-se muito bem com o ângulo do olhar, e nos mostra que o instrumento projetado possibilita a criança mover o alvo na tela de 40º esquerda-direita da vista central. Para isso, um circuito de processamento de sinal foi projetado e colocado em uma faixa de cabeça para minimizar ruídos. O processamento adicional foi baseado na identifi cação dos movimentos oculares e o cálculo estimado do ângulo da faixa resultaram na mudança do ângulo em ambas as direções. Uma taxa de 75% de sucesso foi alcançada na detecção das posições do olho numa escala de 5º desde +40º até -40º. Os primeiros testes em crianças sem defi ciência indicam que o dispositivo pode ser viável para comunicação de pessoas com defi ciência (ex. sujeitos que não tem controle dos movimentos das mãos). Nesses casos, o treinamento extensivo de profi ssionais poderá alcançar a plasticidade neurológica requerida para comandar o mouse do computador dos jogos educacionais e aplicações interativas em geral.